Santarém é uma cidade singular. Com gente na rua ou toda metida em casa, dá sempre a mesma impressão de encerramento. Entre a parte antiga e os núcleos urbanos mais recentes não parece haver comunicação: está cada qual no lugar onde foi posto e sempre de costas voltadas. O viajante reconhece uma vez mais que se tratará de uma visão subjectiva, mas os factos não desmentem, ou melhor, confirma-o a ausência deles: em Santarém nada pode acontecer, seria outro palácio da Bela Adormecida se soubéssemos onde encontrar a bela.
Tem, porém, a cidade as Portas do Sol para desafogar ao longe. Teria, acrescenta duvidosamente o viajante. É que o esplendoroso panorama, a grande vista sobre o rio e os campos de Almeirim e Alpiarça, ainda mais acentuam a sensação de isolamento, de distância, quase de ausência que em Santarém se experimenta. Saramago, Viagem a Portugal, p. 306.
Passamos pela cidade onde se encontra, em repouso, o nosso prezado Álvares Cabral.
A sua igreja, infelizmente, estava fechada ao público (desde algum tempo, toda segunda, como toda igreja, e também na terça, quando lá estávamos). Uma pena. De qualquer forma, em frente vimos sua estátua.
No Parque Portas do Sol tivemos a oportunidade de avistar, ao fundo do vale, o imponente Tejo.
E de lá seguimos para Tomar.
A sua igreja, infelizmente, estava fechada ao público (desde algum tempo, toda segunda, como toda igreja, e também na terça, quando lá estávamos). Uma pena. De qualquer forma, em frente vimos sua estátua.
No Parque Portas do Sol tivemos a oportunidade de avistar, ao fundo do vale, o imponente Tejo.
E de lá seguimos para Tomar.
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