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Lisboa - Parque das Nações

A Lisboa contemporânea está no Parque das Nações, região da cidade que sediou a Expo 98. O moderno complexo, próximo à estação de metrô Oriente, tem um shopping centre (Vasco da Gama), a torre Vasco da Gama - o edifício mais alto da cidade - e o Oceanário como pontos principais. 


No Parque das Nações, vemos a mão de Santiago Calatrava. É dele o projeto da estação do Oriente. É torcer para que o projeto de revitalização do Porto do Rio saia realmente do papel,   para as Olimpíadas de 2016, com sua participação no tal Museu do Amanhã. 



Um teleférico nos conduz por cerca de 1000 m, saindo do Oceanário e chegando à torre. Vê-se o rio Tejo e a ponte Vasco da Gama, além de todo o conjunto urbano. Abaixo, aproximamo-nos da torre.




No Oceanário, somos recebidos pelo simpático Vasco:




O Oceanário de Lisboa já é uma referência em termos mundiais. Tubarões, pinguins, peixes tropicais.


Muitos restaurantes no complexo, mas preferimos almoçar no próprio Oceanário. Nada de excepcional. Depois, descansamos no passeio arborizado que se estende por todo o parque.


E na volta, deparamo-nos com uma feira do livro em plena estação do metrô. Imensa e bem movimentada. O preço do livro em Portugal é inacreditavelmente barato. Aliás, chama a atenção o fato de lugares como Tomar e Ferreira do Zêzere terem bibliotecas que podem ser consideradas enormes em relação às respectivas cidades. E, com a crise - assunto onipresente - os portugueses passaram a se jogar ainda mais na leitura.

Comentários

  1. O Oceanário é realmente incrível, um programa que agrada crianças e adultos. A lojinha do Oceanário é um assunto a parte, dá vontade de comprar tudo!! Temos, ainda, no local, o Shopping Vasco da Gama, nada de excepcional para nós que estamos habituados a grandes centros de consumo, mas de uma beleza arquitetônica que harmoniza bem com a paisagem, com luz natural e corredores claros, dando a sensação de continuarmos ao ar livre, ainda que muito bem refrigerados, o que num calor de 40 graus, faz toda diferença!! E pasmem, ao lado da tal feirinha de livros, barraquinhas com produtos brasileiros vendiam fitas do Senhor do Bonfim, em euros, é claro!!!

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  2. Portugal e seus livros são uma incognita na historia contemporanea. Nos nossos anos democratas (1945/1964) só tinhamos acesso a literatura (filosofia, ficção, politica) marxista-leninista graças aos livros editados e publicados em Portugal em plena ditadura salazarista. E chegavam ao Brasil principalmente pela primitiva livraria Camões, órgão da Imprensa Nacional de Portugal, na época. E.

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