Colocado agora entre o Museu da Marinha e o Museu dos Coches, entre alguns meios de navegar nas águas e outros de ser transportados em terra, o viajante decide ir à Torre de Belém. Um poeta disse, em hora de rima fácil e desencanto pátrio, que só isso fazemos bem, torres de Belém. O viajante não é da mesma opinião. Viajou bastante para saber que muitas outras coisas fizemos bem feitas, e agora mesmo vem de ver as abóbadas dos Jerónimos. Fez de conta Carlos Queirós que não as viu, ou desforrou-se na torre da dificuldade de encontrar rima coerente para o mosteiro. Em todo o caso não vê o viajante que utilidade militar poderia ter esta obra de joalharia, com o seu maravilhoso varandim virado ao Tejo, lugar de mais excelência para assistir a desfiles náuticos do que para orientar as alças dos canhões. Saramago, Viagem a Portugal, p. 359.
Saindo do Mosteiro, partimos para o almoço na Cervejaria Portugália, em frente ao Padrão dos Descobrimentos - que admiramos almoçando. O restaurante vale a pena. Depois, partimos para uma caminhada de menos de cinco minutos, para a Torre.
Passamos por uma marina e chegamos a um parque, que dá acesso à Torre.
Belém, à época da construção da torre, era uma cidade independente de Lisboa; com o crescimento da capital, terminou como um bairro mais afastado. É impossível não imaginar as caravelas passando pela Torre e deixando o continente para o Mar Oceano... se pararmos para pensar no tamanho dos barcos, ficamos ainda mais abismados com o fato de os portugueses terem não apenas chegado ao Brasil - e à Índia - mas conseguido colonizar estas terras.
A vista que se tem do seu alto vale a subida. A ponte próxima é a 25 de Abril, que leva ao outro lado do Tejo, em direção a Setúbal e ao sul do país. Uma região que fica para a próxima visita a Portugal.
Belém, à época da construção da torre, era uma cidade independente de Lisboa; com o crescimento da capital, terminou como um bairro mais afastado. É impossível não imaginar as caravelas passando pela Torre e deixando o continente para o Mar Oceano... se pararmos para pensar no tamanho dos barcos, ficamos ainda mais abismados com o fato de os portugueses terem não apenas chegado ao Brasil - e à Índia - mas conseguido colonizar estas terras.
A vista que se tem do seu alto vale a subida. A ponte próxima é a 25 de Abril, que leva ao outro lado do Tejo, em direção a Setúbal e ao sul do país. Uma região que fica para a próxima visita a Portugal.
Adorei toda a região de Belém - o Mosteiro dos Jerônimos, o Marco dos Descobrimentos e a Torre, que além de linda, tem uma vista de tirar o fôlego. O céu estava absolutamente azul e nem os quase 40 graus de temperatura, conseguiram tirar nosso ânimo. E, como turista não tem medo de dar vexame, ao final do passeio, fomos refrescar nossos pés no Tejo, pq ninguém de ferro!!!
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