Pular para o conteúdo principal

D. Nuno, o Santo Cavaleiro, de Vanda Furtado Marques


No Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, Jorge Felipe, que adora histórias de cavaleiros, se empolgou com um livro que contava a vida de D. Nuno, que havia conhecido dias antes em Batalha. D. Nuno foi o comandante que levou os portugueses à vitória na batalha de Aljubarrota. Eu tinha prometido que, se ele lesse e gostasse do livro, poderia dizer o que achava aqui no blog.

Nuno era um menino que sonhava ser cavaleiro, e o seu pai chamava milhares de vezes para voltar para casa. Nuno foi crescendo com espírito de cavaleiro como protetor dos mais fracos. As meninas adoravam ele! Quando fez 16 anos foi prometido a uma jovem chamada Leonor Alvim mas ele queria era ser cavaleiro. Falou para o pai que não queria se casar.  

O novo rei chamou Nuno para a guerra contra os castelhanos. Ele virou o grande amigo do rei D. João I. Diziam que ele ganhava as guerras porque amava o seu país. Quando a guerra acabou deu tudo o que tinha aos seus criados, parentes e amigos e entrou no Convento do Carmo, lá em Lisboa. Passou a curar os doentes e a rezar. Virou o Frade Nuno de Santa Maria.

Gostei da história e das ilustrações. Se você ler, vai gostar também.

É isso aí...


Comentários

  1. Jorge é um menino curioso, interessado, com grande espírito investigativo. Absorvia à sua maneira,todas as informações de cada lugar que visitávamos. Se encantou com o Mosteiro de Batalha e a história de Dom Nuno. Ávidamente,leu o livro, ainda em Portugal, para contar a história no blog. Esse é o meu menino!!!!

    ResponderExcluir
  2. O comentario do Jorge despertou minha curiosidade em relação ao d.Nuno. O Jorge escreve tão bem que merece uma vaga de comentarista de livros infantis no blog. Parabens ao novo colaborador. E.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O conto da semana, de Italo Calvino

O conto da semana é novamente de Calvino – Quem se contenta – e integra Um General na Biblioteca : Havia um país em que tudo era proibido. Ora, como a única coisa não-proibida era o jogo de bilharda, os súditos se reuniam em certos campos que ficavam atrás da aldeia e ali, jogando bilharda, passavam os dias. E como as proibições tinham vindo paulatinamente, sempre por motivos justificados, não havia ninguém que pudesse reclamar ou que não soubesse se adaptar. Passaram-se os anos. Um dia, os condestáveis viram que não havia mais razão para que tudo fosse proibido e enviaram mensageiros para avisar os súditos que podiam fazer o que quisessem. Os mensageiros foram àqueles lugares onde os súditos costumavam se reunir. - Saibam – anunciaram – que nada mais é proibido. Eles continuaram a jogar bilharda. - Entenderam? – os mensageiros insistiram – Vocês estão livres para fazerem o que quiserem. - Muito bem – responderam os súditos – Nós jogamos bilharda. Os mensagei...

Conto da semana, de Jorge Luis Borges - Episódio do Inimigo

Voltamos a Borges. Este curto Episódio do Inimigo está no 2º volume das Obras Completas editadas pela Globo. É um bom método para se livrar de inimigos: Tantos anos fugindo e esperando e agora o inimigo estava na minha casa. Da janela o vi subir penosamente pelo áspero caminho do cerro. Ajudava-se com um bastão, com o torpe bastão em suas velhas mãos não podia ser uma arma, e sim um báculo. Custou-me perceber o que esperava: a batida fraca na porta. Fitei-o, não sem nostalgia, meus manuscritos, o rascunho interrompido e o tratado de Artemidoro sobre os gregos. Outro dia perdido, pensei. Tive de forcejar com a chave. Temi que o homem desmoronasse, mas deu alguns passos incertos, soltou o bastão, que não voltei a ver, e caiu em minha cama, rendido. Minha ansiedade o imaginara muitas vezes, mas só então notei que se parecia de modo quase fraternal, com o último retrato de Lincoln. Deviam ser quatro da tarde. Inclinei-me sobre ele para que me ouvisse. - Pensamos que os anos pa...

A Magna Carta, o Rei João e Robin Hood

É claro que o rei João não se ajoelhou aos pés de Robin Hood, mas é interessante lembrar hoje, dia 15 de junho, quando a Magna Carta completa 800 anos, a ligação entre a ficção e a História, na criação do que pode ser considerado o mais importante documento da democracia. João Sem-Terra. John Lackland. Nasceu em Oxford, 1166, o quarto filho de Henrique II, o que lhe custou toda possibilidade de receber uma herança - daí seu apelido. Quando o irmão Ricardo (Coração de Leão) assume o trono, em 1189, recebe mais um golpe e, obviamente, irá fazer de tudo para tomar o poder. Em 1199, Ricardo é morto e João, finalmente, torna-se rei. Para custear as guerras, Ricardo aumentou drasticamente os impostos a um nível inédito na Inglaterra. Para piorar, ao retornar de uma Cruzada, foi feito prisioneiro dos alemães. Há quem diga que o resgate cobrado (e pago) seria equivalente a 2 bilhões de libras. Na época de João, o cofre estava vazio, mas as demandas, explodindo como n...