Terminando a série sobre Portugal... ficamos no hotel Lisboa Plaza, na Travessa do Salitre, próximo à bela e sofisticada Avenida da Liberdade. Caminhando poucos minutos, chega-se à Praça dos Restauradores e ao Rossio. Daí, pega-se a rua do Carmo, bem à direita, e duzentos metros depois, chegamos à famosa Rua Garrett.
Duas livrarias: a famosa Bertrand do Chiado, na Garrett, e a bem menor mas igualmente interessante Ferin, na Rua do Carmo, logo abaixo dos Armazéns do Chiado.
É claro que não se poderia deixar de visitar o café A Brasileira, com sua estátua do Fernando Pessoa e seus pastéis de nata (só em Belém se pode usar a denominação "pastel de Belém"). Dela saem algumas ruas que vão em direção ao Tejo:
Na mesma Garrett, um pequeno refúgio, com alguns bons restaurantes.
Os táxis são muito baratos. De Belém para o hotel não gastamos oito euros, o que, sob o sol do verão a 40 graus, é um alento. Demos um outro pulo para lá, para comer um pastel de Belém e conhecer o Museu Nacional do Coche.
Os táxis são muito baratos. De Belém para o hotel não gastamos oito euros, o que, sob o sol do verão a 40 graus, é um alento. Demos um outro pulo para lá, para comer um pastel de Belém e conhecer o Museu Nacional do Coche.
O Museu fica em um prédio que compõe o conjunto do Palácio presidencial. Ao lado, está sendo construída sua futura e moderna sede. Mas, convenhamos, o conteúdo parece se adequar mais a esse belo prédio antigo.
A crise econômica é o assunto predominante. Mas fica a impressão de que o auge da crise ocorreu há mais de um ano (e só agora chega aos vizinhos espanhóis). Passamos por menos mendigos no país em crise do que por aqui, no país da moda. E é impressionante ver que, a despeito de tudo, ainda se investe na preservação do patrimônio histórico.
Portugal realmente me surpreendeu. Confesso que, de início, não estava muito animada em conhecer país que falava a mesma língua que a nossa. Logo, no primeiro dia, percebi que falarmos a mesma língua, seria um facilitador e muito mais, uma forma de nos tornarmos íntimos daquele local. De fato, temos muito mais semelhanças com Portugal e com os portugueses do que podemos imaginar. Da arquitetura, passando pela língua, um pouco da culinária, além da hospitalidade. Por vezes, andar por Lisboa e adjacências, parece um misto da casarios históricos do Rio, Salvador, Ouro Preto e Recife. Somos citados em vários monumentos históricos e livros, pois afinal nossas trajetórias se fundem. Fiquei encantada com tudo!! Temos que repensar nossa maneira de nos referirmos aos portugueses, pois eles nos adoram. Meus "miúdos", Europa é lugar de criança sim, se sentiram à vontade para pedir, perguntar, conversar e até rir com os locais. Posso agora dizer com certeza que, junto com Paris e Londres, Lisboa é um local que pretendo retornar muitas vezes.
ResponderExcluirO blog conseguiu me entusiasmar. Vou pra Portugal logo que puder. Alem dos guias habituais, o blog vai servir de guia-mãe, porque aborda exatamente o que pessoalmente me interessa. E,
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