Pular para o conteúdo principal

Recital Caixa Preta - Editora Lumme


Dia 12/12/2012... lançamentos da Editora Lumme, no CCSP - entre eles o plaquete com o conto A Cadeira, de David Dephy. 




Programação:

Cartas a Vadim Kozovoi seguido de A palavra ascendente e Depois do Golpe, ensaio, precedido por O ir-e-vir eterno, de Maurice Blanchot, traduzidos por Amanda Mendes Casal e Eclair Antonio Almeida Filho;

Eu índice n, conto, único até agora na produção do poeta E.M. de Melo e Castro (com infodesenhos de Eugénia Melo e Castro);

Al otro lado del acaso, de José Cardona-Lopez (edição especial em espanhol);

Cautos Causos e Outros cautos causos, de Glauco Mattoso;

O sonho da insularidade, de Delfin Prats, traduzido por Fábio Aristimunho Vargas;

Estética como acontecimento, de Daniel Lins;

Nioque antes da primavera, de Francis Ponge, e Livro das areias, de Solange Rebuzzi;

Da soberba da poesia, de Marcos Siscar, e A estranheza-em-comum, de Silvina Rodrigues Lopes;

Cores para cegos, de Claudio Daniel;

Poemas míticos, plaquete de Contador Borges;

Camafeu escarlate, de Andreia Carvalho;

The Chair/A Cadeira, de David Dephy (Georgia), traduzido por Fabio G. Bensoussan;

Destino: Rua Aurora e El Futuro, livro e plaquete de Alfredo Fressia;

Gritos, rasgos e rapinas - 23 poemas de Joyce Mansour, traduzido por Eclair Antonio Alameida Filho e prefácio de Cláudio Willer;

Circular, do poeta argentino Mario Arteca, traduzido por Ronald Polito;

Vinil. de Mario Arteca, traduzido por Dirlen Loyola e Fabrício Gabriel de Souza;

Flor de Lírio, de Adriana Zapparoli;

El simultaneismo, antologia do Grupo Simultanista de Valéncia- Espanha (edição especial em espanhol).

Comentários

  1. Parabéns a Editora Lumme pela iniciativa do recital e por incentivar e publicar autores, ainda pouco conhecidos, do grande público!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O conto da semana, de Italo Calvino

O conto da semana é novamente de Calvino – Quem se contenta – e integra Um General na Biblioteca : Havia um país em que tudo era proibido. Ora, como a única coisa não-proibida era o jogo de bilharda, os súditos se reuniam em certos campos que ficavam atrás da aldeia e ali, jogando bilharda, passavam os dias. E como as proibições tinham vindo paulatinamente, sempre por motivos justificados, não havia ninguém que pudesse reclamar ou que não soubesse se adaptar. Passaram-se os anos. Um dia, os condestáveis viram que não havia mais razão para que tudo fosse proibido e enviaram mensageiros para avisar os súditos que podiam fazer o que quisessem. Os mensageiros foram àqueles lugares onde os súditos costumavam se reunir. - Saibam – anunciaram – que nada mais é proibido. Eles continuaram a jogar bilharda. - Entenderam? – os mensageiros insistiram – Vocês estão livres para fazerem o que quiserem. - Muito bem – responderam os súditos – Nós jogamos bilharda. Os mensagei...

Conto da semana, de Jorge Luis Borges - Episódio do Inimigo

Voltamos a Borges. Este curto Episódio do Inimigo está no 2º volume das Obras Completas editadas pela Globo. É um bom método para se livrar de inimigos: Tantos anos fugindo e esperando e agora o inimigo estava na minha casa. Da janela o vi subir penosamente pelo áspero caminho do cerro. Ajudava-se com um bastão, com o torpe bastão em suas velhas mãos não podia ser uma arma, e sim um báculo. Custou-me perceber o que esperava: a batida fraca na porta. Fitei-o, não sem nostalgia, meus manuscritos, o rascunho interrompido e o tratado de Artemidoro sobre os gregos. Outro dia perdido, pensei. Tive de forcejar com a chave. Temi que o homem desmoronasse, mas deu alguns passos incertos, soltou o bastão, que não voltei a ver, e caiu em minha cama, rendido. Minha ansiedade o imaginara muitas vezes, mas só então notei que se parecia de modo quase fraternal, com o último retrato de Lincoln. Deviam ser quatro da tarde. Inclinei-me sobre ele para que me ouvisse. - Pensamos que os anos pa...

A Magna Carta, o Rei João e Robin Hood

É claro que o rei João não se ajoelhou aos pés de Robin Hood, mas é interessante lembrar hoje, dia 15 de junho, quando a Magna Carta completa 800 anos, a ligação entre a ficção e a História, na criação do que pode ser considerado o mais importante documento da democracia. João Sem-Terra. John Lackland. Nasceu em Oxford, 1166, o quarto filho de Henrique II, o que lhe custou toda possibilidade de receber uma herança - daí seu apelido. Quando o irmão Ricardo (Coração de Leão) assume o trono, em 1189, recebe mais um golpe e, obviamente, irá fazer de tudo para tomar o poder. Em 1199, Ricardo é morto e João, finalmente, torna-se rei. Para custear as guerras, Ricardo aumentou drasticamente os impostos a um nível inédito na Inglaterra. Para piorar, ao retornar de uma Cruzada, foi feito prisioneiro dos alemães. Há quem diga que o resgate cobrado (e pago) seria equivalente a 2 bilhões de libras. Na época de João, o cofre estava vazio, mas as demandas, explodindo como n...