2018 foi um ano atípico para este blog, que promete voltar à assiduidade dos seus primeiros anos.
Numa retrospectiva, diria que o melhor livro de não ficção que passou por aqui foi o livro de Peter Frankopan - The Silk Road: a new History of the World. Como disse naquela ocasião, um livro que, na melhor tradição da língua inglesa, um texto de alta qualidade e extremamente agradável, contando a história da civilização através do comércio.
Foi um ano mais dedicado à não-ficção, sem dúvida. O livro da Lília Schwarcz, sobre a história da Biblioteca Nacional,não foi, de forma alguma, um lançamento de 2018, mas tive o prazer de conhecer a autora num evento aqui em Belo Horizonte. O incêndio do Museu Nacional, quando estava no início da leitura, mudou radicalmente o estado de espírito do blog.
Por fim, a monumental História dos Judeus, de Simon Schama. O primeiro volume caminha até 1492. O autor dedica especial atenção ao início do antissemitismo cristão, a partir das ideias de São João Crisóstomo, bem antes da Idade Média - o que fere o senso comum...
Na ficção, destaco o romance de Igor Stiks, o romance-documentário de Olivier Guez sobre Mengele, e Jogo de Cena em Bolzano, de Sandor Marai. Não resenhada neste blog, a última leitura de 2018, o romance Eufrates, do brasileiro André de Leones, também merece todas as atenções - inclusive desta biblioteca, tão relapsa durante o ano que se encerrou ontem. O post fica para os próximos dias.
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