- O senhor está vendo - disse Carnehan - o Imperador em seu traje, como viveu... o Rei do Cafiristão com a sua coroa na cabeça. Coitado do velho Daniel, que foi um dia um monarca!
O conto desta semana é o 100º do blog. Logo, tem que ser um conto especial, e escolhi O homem que queria ser rei, de Rudyard Kipling (1865-1936).
O conto está em diversas antologias, inclusive no Mar de Histórias. A Editora Landmark o incluiu numa edição bilíngue com outros contos do autor. Pouco depois de ter lido pela primeira vez, assisti ao filme, de John Huston e com Sean Connery e Michael Cane, de 1975, e que é bastante fiel ao texto.
Os dois são Daniel Dravot e Peachey Carnehan, dois oficiais do exército imperial britânico da pior espécie e que acabam no Kafiristão, no Norte da Índia. Dravot é considerado um rei, um imortal neste país, que acaba se unindo em torno de sua figura. Conquistam povos, mas Dravot - e, consequentemente, Carnehan - acaba desmascarado quando resolve se casar.
Kipling em seu estúdio
A história é contada por Carnehan ao próprio Kipling (no filme, interpretado por Christopher Plummer); o antigo companheiro de Dravot chega à sua casa em farrapos com um estranho objeto num saco.
Kipling reuniu todo o ódio dedicado ao mundo capitalista e colonialista que muito bem descreveu. Mas suas historias sao envolventes e aventurescas. Entra no time de W.Churchill e da falecida baronesa. E.
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