O conto do inglês David Rose, Flora, abre a antologia Best British Short Stories 2011.
O narrador encontra a garota no Kew Gardens - e vai convidá-la para frequentar sua impressionante biblioteca de botânica. Ao vê-la com uma cópia de Flora Pyrenaica, de Wilson, não se contém - tenho uma edição superior a essa.
Após uma breve conversa, ele lhe franqueia acesso à sua biblioteca de botânica. A partir daí, Rose nos conta a rotina nos dias seguintes, na sua sala de estar-biblioteca, com a presença da estudante, que se põe a copiar os desenhos das plantas. O narrador serve-lhe biscoitos, tudo para tornar sua presença a mais agradável possível.
A obsessão do narrador não se resume à sua coleção de plantas - alcança os livros de botânica e, claro, a estudante. Ela se encanta com o material posto à sua disposição - faz uma aquarela de uma flor - Convolvulus mauritanicus e a dá de presente ao botânico.
O romance por todos esperado não se concretiza - nem de longe. Ao mesmo tempo em que o narrador está esperando por isso, parece realmente acreditar que está ajudando uma pessoa com os mesmos interesses. Até que o trabalho da garota termina, e ela não mais aparece em sua casa.
O final é surpreendente - e o que ele obtém como retribuição a toda a sua solicitude. Muito cuidado com os seus livros...
O narrador encontra a garota no Kew Gardens - e vai convidá-la para frequentar sua impressionante biblioteca de botânica. Ao vê-la com uma cópia de Flora Pyrenaica, de Wilson, não se contém - tenho uma edição superior a essa.
Após uma breve conversa, ele lhe franqueia acesso à sua biblioteca de botânica. A partir daí, Rose nos conta a rotina nos dias seguintes, na sua sala de estar-biblioteca, com a presença da estudante, que se põe a copiar os desenhos das plantas. O narrador serve-lhe biscoitos, tudo para tornar sua presença a mais agradável possível.
A obsessão do narrador não se resume à sua coleção de plantas - alcança os livros de botânica e, claro, a estudante. Ela se encanta com o material posto à sua disposição - faz uma aquarela de uma flor - Convolvulus mauritanicus e a dá de presente ao botânico.
O romance por todos esperado não se concretiza - nem de longe. Ao mesmo tempo em que o narrador está esperando por isso, parece realmente acreditar que está ajudando uma pessoa com os mesmos interesses. Até que o trabalho da garota termina, e ela não mais aparece em sua casa.
O final é surpreendente - e o que ele obtém como retribuição a toda a sua solicitude. Muito cuidado com os seus livros...
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