Editora: Rocco Ano: 2011 128 páginas Em geral coloco o livro que estou lendo nos cantos do blog, mas li essa coletânea de nove contos em algumas horas; sequer deu tempo... São contos – como o do último post, o conto da semana passada – curtos, sempre jogando com a própria literatura. No conto escolhido para o título, a presença de Borges assombra uma Buenos Aires que parece pairar sobre uma outra, moderna e infestada de turistas. Ou o detetive especializado em localizar escritores reclusos e que, numa viagem a São Petersburgo (onde mais?) descobre um complô envolvendo Thomas Pynchon e... Ana Kournikova! São contos em certo sentido bastante pessoais; o autor consegue com indiscutível sucesso colocar seus autores e livros favoritos como os principais personagens. Pode-se torcer para que ocorra a Xerxenesky aquilo que ele mesmo descreve de seu personagem: Charles Mankuviac. Brasileiro, apesar do nome. Um escritor contemporâneo de grande repercussão mundial, apesar de
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