A Torre de Babel. Pieter Brueghel, o Velho, c. 1563 - Museu Kunsthistorisches, Viena Para mim, o maior prazer em aprender um idioma é poder descobrir novos autores e lê-los no original. Também ganhar mais acesso às televisões estrangeiras é um grande barato. E, claro, viajar. Por isso, confesso uma certa inveja de pessoas e personagens poliglotas. Marco Lucchesi, o mais novo membro da ABL, pode se dar ao luxo de ler não só em línguas "conhecidas" como francês, italiano e inglês, como também em servo-croata, persa, romeno, russo e mais uma dezena. Em A Língua Absolvida (Companhia das Letras, 1996), Elias Canetti fala de seu avô, Elias Abraham Canetti, comerciante que se gabava de dominar 17 idiomas. Impossível disfarçar a inveja...
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