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Samba (2014), de Eric Toledano e Olivier Nakache

Conhecido pelo filme Os Intocáveis (dos mesmos diretores) o francês Omar Sy é a principal atração desta história que mostra o mundo da imigração ilegal na França.
 
 
 
No papel de Samba Cissé, conhece uma estressada Alice (Charlotte Gaisnbourg), que trabalha como voluntária numa ONG de auxílio a imigrantes. Para o grande público brasileiro, uma oportunidade de assistir a um filme que não mostra a Paris turística, mas a do submundo da imigração, dos centros de detenção, juizados de instrução, entidades assistenciais e trabalhos degradantes. Os diretores gostam de frisar que não é a França de Amélie Poulain.
 
Nem por isso, o filme é pesado; pelo contrário. Consegue ser leve e divertido, sem prejudicar a história que de leve e divertida não tem nada. Samba ("como a dança") já vive na França há dez anos mas nem por isso conseguiu regularizar sua situação.
 
Ao sair do centro de detenção - livre, mas com uma ordem de deixar o território francês - segue os conselhos do tio e passa a se vestir como um francês, o que significa trocar de roupa, sem se esquecer de um bom par de sapatos de couro e sobretudo, abandonar um anel espalhafatoso carregar um jornal, revista ou livro debaixo do braço e outros estereótipos. Nem por isso deixa de ser observado pelos nacionais, de forma claramente preconceituosa.
 
Dois outros personagens acrescentam um tom de leveza: a birutinha estagiária Manu (Izia Higelin) e o impagável "brasileiro" Wilson (sim, assim é fácil conquistar mulheres)...
 
 

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