Na matéria que saiu no El País (Brasil), o fim de um longo processo judicial. O Tribunal de Tel Aviv determinou que os manuscritos de Kafka devem permanecer com a Biblioteca Nacional de Israel.
O processo envolveu vários personagens: Kafka deixou seu material escrito para Max Brodi, que por sua vez o entregou à sua secretária Esther Hoffe, com a obrigação de que o entregasse a um arquivo público. No entanto, Hoffe descumpriu a vontade do chefe (que por sua vez descumpriu a de Kafka - não era para atear fogo em tudo?) e leiloou os manuscritos e documentos, faturando alguns milhões... Alguns documentos terminaram no Arquivo Alemão de Literatura.
Em 2007, com a morte de Hoffe, iniciou-se a batalha judicial entre suas herdeiras (que receberam os documentos em legado), apoiadas pelo Arquivo Alemão, e a Biblioteca Nacional, apoiada por Israel.
Um processo kafkiano.
...e ao final descobriu-se que o texto não era de Kafka (Jorge Luis Borges, por transmissao espiritual)
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