Há dois dias conversava com um amigo sobre a morte dos clássicos, ao menos no Brasil. Este artigo, que pode ser lido em inglês, aqui, mostra que o problema não se resume a estas terras. Pois o departamento de inglês da UCLA decidiu, em 2011, que não há necessidade de ler Chaucer, Shakespeare ou Milton, para horror de muitos. O autor do artigo é ex-editor da Enciclopédia Britânica e está claramente neste grupo. O texto segue afirmando que, agora, bastam textos didáticos e antologias, apresentando trechos de um ou outro autor, com longos ensaios acadêmicos e "pós-modernismos impenetráveis". Troque suas edições baratas de Hamlet por um "calhamaço contendo pouca literatura e um monte de besteira".
Essa discussão rende. Por aqui, há muitos anos bastava ler resumos de livros nas escolas - e se você ousasse ler a obra indicada era visto como estranho até mesmo por alguns professores. Agora dá para substituir o resumão pelo filme ou a wikipedia. Um professor de francês já me disse que, nas faculdades de Letras, a maioria dos alunos não leu (e obviamente sai sem ter lido) a imensa maioria das obras que ele leu nos tempos gloriosos de sua escola pública.
(RE)LER CLASSICOS. APOS TODA ESSA LITERATURA DE SUPERFICIE, SAUDADES DOS LIVRÕES (OU MEGABITES INFINITOS) DOS ROMANCISTAS DOS SECULOS PASSADOS. E.
ResponderExcluir