Depois de muitos anos falando em um dia assistir à Festa Literária Internacional de Paraty, conseguimos colocar os planos em prática.
Chegamos no final da tarde de sexta, diretamente para a Pousada Águas de Paraty, um refúgio à beira do rio, fora do centro histórico - mas nada que uma caminhada tranquila por cerca de 900 metros não resolvesse.
E que atrai muitos e ilustres hóspedes - estes aqui sempre nos visitavam no café da manhã.
E ainda chegamos à FLIP a tempo de ouvir a Cleonice Berardinelli, que dividia a mesa com a Maria Bethania e roubou a cena.
Na última pergunta, sobre como Fernando Pessoa entrou em sua vida, a imortal de 96 anos contou uma longa história, falou sobre seus professores e, quando todos já achavam que ela tinha esquecido a pergunta, eis que concluiu seu raciocínio, sob aplausos entusiasmados. E aproveitei, claro, para adquirir seus livros Cinco Séculos de Sonetos Portugueses e uma edição de seus Estudos Camonianos.
Aproveite para resgatar Fidelino de Figueiredo. O grande filólogo - admirado pela Cleonice - foi nos apresentado por Adolphina Portella Bonapace, sua (também) aluna que foi minha professora de Literatura (portuguesa brasileira). Adolphina também autora - do romance Isa e da peça O preço da paz encenada pelo velho Teatro Duse de Pascoal Carlos Magno.E.
ResponderExcluirAnsiosa para ouvir Maria Bethania , declamando Pessoa, saí de lá encantada com a Cleonice. Que dupla, que parceria perfeita!!! Com voz suave e riqueza de detalhes, Cleonice contava um pouco de sua vida e de seu relacionamento com a literatura , em especial Fernando Pessoa. Suas últimas palavras nos fizeram rir e aplaudir de pé , além de emocionar até os ouvintes mais insensíveis. AMEI!!!!!! Vontade de ficar ali, o tempo todo, só para ouvi-la. Foi minha estréia na FLIP e não poderia ter sido melhor!!!!!!
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