Na revista Serrote, um artigo de Paulo Roberto Pires sobre livros analógicos e digitais. E uma defesa do Kindle.
O conto da semana é novamente de Calvino – Quem se contenta – e integra Um General na Biblioteca : Havia um país em que tudo era proibido. Ora, como a única coisa não-proibida era o jogo de bilharda, os súditos se reuniam em certos campos que ficavam atrás da aldeia e ali, jogando bilharda, passavam os dias. E como as proibições tinham vindo paulatinamente, sempre por motivos justificados, não havia ninguém que pudesse reclamar ou que não soubesse se adaptar. Passaram-se os anos. Um dia, os condestáveis viram que não havia mais razão para que tudo fosse proibido e enviaram mensageiros para avisar os súditos que podiam fazer o que quisessem. Os mensageiros foram àqueles lugares onde os súditos costumavam se reunir. - Saibam – anunciaram – que nada mais é proibido. Eles continuaram a jogar bilharda. - Entenderam? – os mensageiros insistiram – Vocês estão livres para fazerem o que quiserem. - Muito bem – responderam os súditos – Nós jogamos bilharda. Os mensagei
O autor escreveu exatamente o que penso. Passei pelo mesmo dilema e o Kindle preenche perfeitamente os objetivos, com as limitações para álbuns ou livros com reproduções coloridas. E o mais importante - ao menos fora do Brasil - com preços mais honestos. E.
ResponderExcluirFalta-me coragem, ainda. Ou talvez ainda sobre algum espaço aqui em casa...
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