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Cinco filmes sobre a Primeira Guerra


Em 11 de novembro de 1918, terminou a Primeira Guerra.

Aqui meus cinco filmes favoritos sobre o evento (em ordem cronológica):

Nada de Novo no Front – 1930. EUA. Dirigido por Lewis Milestone. Baseado na obra de Remarque e considerado por muitos o maior filme antiguerra de todos os tempos.

A Grande Ilusão – 1937. França, de Jean Renoir. Com Jean Gabin (tenente Maréchal), Pierre Fresnai (oficial Boeldieu) e Erich Von Stroheim (no papel de Von Rauffenstein). Soldados franceses capturados são tratados com dignidade pelo exército alemão. Os oficiais Boeldieu e Rauffenstein, apesar de inimigos, lamentam a perda de um certo código, de valores aristocráticos, pertencentes a uma civilização que sabem que está prestes a desaparecer (o alemão diz: independente do resultado desta guerra, é o nosso fim...).

Glória Feita de Sangue – 1957. EUA, dirigido por Stanley Kubrick e com Kirk Douglas como o coronel Dax, que irá interceder por seus soldados submetidos à corte marcial por não terem obedecido às ordens para um ataque suicida dada pelo medíocre general Mireau (George Meeker), na fase da “guerra das trincheiras” no front francês. Na última cena, os franceses põem uma alemã capturada para cantar – eles começam zombando da moça, mas aos poucos vão ficando emocionados e introspectivos, à medida em que ela canta. Kubrick casou-se com a atriz.

Lawrence da Arábia – 1962. Inglaterra, dirigido por David Lean, com Peter O’Toole (este é o seu filme...), Omar Sharif, Alec Guinness, Anthony Quinn; trilha sonora de Maurice Jarre (inesquecível, como aliás o filme). Tive o prazer de vê-lo no cinema, em 1992, numa sessão em Copacabana comemorando o 30º aniversário da produção. Talvez por isso, dos cinco, o meu favorito.

Gallipoli – 1981. Australia, dirigido por Peter Weir e com Mel Gibson, talvez em seu melhor filme. Na trilha sonora, o filho de Maurice, Jean-Michel Jarre (Oxygène) e Albioni e seu famoso Adagio.

Qual a sua opinião? Algum outro favorito?

Comentários

  1. Voto no Gloria feita de sangue. Á proposito, o Brasil foi o unico latinoamericano a declarar guerra a Alemanha nos idos da 1a. guerra.

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