No domingo, com as crianças, no Espaço Oi Futuro, em Belo Horizonte, assistimos à peça O Menino que Vendia Palavras, dirigida por Cristina Moura e com Eduardo Moscovis, baseado no premiado livro de Ignácio de Loyola Brandão.
Com produção caprichada e bom elenco, assistimos à história de um menino que tinha orgulho do pai, que considerava o mais inteligente do mundo, que sabia de tudo. Seus amigos o invejavam, e sempre que queriam saber o significado de uma palavra, recorriam ao pai do menino. Até que um dia ele resolve “cobrar” pelos significados – troco o significado de gorgolão por uma fotografia de um navio de guerra, pantomina por um chiclete e por aí vai.
E vimos também a decepção do menino ao descobrir o óbvio - que ninguém sabe tudo, nem mesmo seu idolatrado pai...
E vimos também a decepção do menino ao descobrir o óbvio - que ninguém sabe tudo, nem mesmo seu idolatrado pai...
Na peça, as crianças perguntam o significado de outras palavras que lhes dessem na telha. Ao final, elas são convidadas ao palco para ler livros infantis.
Livro e peça feitos para crianças, tratadas com inteligência, e que os pais acompanham sem o menor sacrifício – algo que, admita-se, vem se tornando cada vez mais raro.
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