Finalmente consegui conhecer a incrível The Morgan Library, em Nova York (Madison com 36), sem dúvida uma das mais bonitas e instigantes que existem.
De quebra, conseguimos ver o último dia da exposição comemorativa dos 150 anos da edição de Alice no País das Maravilhas - não se esqueçam: Monteiro Lobato foi o primeiro a traduzi-la para o Brasil - e outra, sobre Ernest Hemingway entre guerras.
E a Morgan é, além de tudo, uma demonstração da combinação de uma arquitetura do século XIX e do início do XX (o prédio da biblioteca é de 1902-1906) com o que de mais moderno existe em arquitetura - o anexo é assinado por Renzo Piano.
Piano foi contratado em 2000 para criar um espaço que integrasse a residência do banqueiro Pierpont Morgan (do séc. XIX), a biblioteca e um anexo, criado nos anos 20, com o crescimento da coleção. O resultado é este aqui:
O espaço se tornou público a partir de 1924, e é ponto de romaria para qualquer bibliófilo.
Nas prateleiras, obras completas de Dickens, Balzac, entre outros.
Nas prateleiras, obras completas de Dickens, Balzac, entre outros.
Para melhorar, ainda é praticamente intocada pela turba de turistas que assola a cidade, o que permite uma visita tranquila e, eventualmente, uma conversa com o pessoal que trabalha por lá - o que nos rendeu algumas histórias, como a passagem secreta que Morgan usava para subir pelos três andares de seu salão principal. Isso torna a visita interessante até para quem, em princípio, torceria o nariz para a idéia de conhecer uma biblioteca.
Comentários
Postar um comentário