O manuscrito de Proust
E as madeleines seriam, afinal, torradas.
O primeiro dos cadernos, Le manuscrit du pain grillé (“o manuscrito do pão torrado”, em tradução livre), contém a primeira de todas as versões do “episódio da madalena”, datada de 1908 – é a versão da torrada com mel. No segundo caderno, Proust recomeça, dessa vez com um biscotte. No terceiro, intitulado Le manuscrit des Petites Madeleines (“o manuscrito das pequenas madalenas” junta duas vozes: a de Proust e a do seu copista, num diálogo sobre o trabalho da escrita.
"Estes três cadernos inéditos permitem voltar à genealogía literária do momento mais emblemático do universo proustiano", diz a editora em comunicado. No seu site, as Éditons des Saint-Pères explicam também o seu “amor pelos manuscritos, os objectos raros e preciosos” da literatura: “Enquanto o digital avança, nós dedicamo-nos a restaurar a magia da escrita enquanto veículo de um acesso mais intimo e comovente à obra e ao seu autor.”
É o que revela a matéria publicada no Público aqui.
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