Pratico o fetichismo literário: adoro visitar as casas, túmulos, bibliotecas dos escritores que admiro, e se além disso pudesse colecionar suas vértebras, como fazem os crentes com os santos, o faria com muito gosto. (Eu lembro que, em Moscou, fui o único, no grupo de convidados, a fazer sem me desesperar a infinita peregrinação tolstoiana, o ínico a farejar com prazer desdde as babuchas e samovares até a última pena de ganso.
Vargas Llosa, A orgia perpétua. Alfaguara.
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