Foi como perder um amigo de infância que há muito tempo não via. Um pesar mais simbólico e nostálgico do que afetivo; pois, como ensinava um bolero de Lucho Gatica, a distância nos faz esquecer (em espanhol é melhor: “dicen que la distancia es el olvido”), e eu passei décadas geograficamente afastado da livraria Leonardo Da Vinci. O que não significa que a esqueci; apenas deixei de frequentá-la depois de concentrar minhas atividades profissionais na zona sul do Rio e de receber minhas revistas francesas (Cahiers du Cinéma, Positif, Critique, Esprit, Communications, etc.) diretamente de Paris e a comprar in loco os livros que antes só me chegavam da Europa através da Da Vinci, a nossa La Hune.
Artigo do imperdível Sergio Augusto no Estadão - o melhor sobre o fechamento da Livraria Leonardo da Vinci - que pode ser lido, mediante cadastro, aqui.
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