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A invenção de Morel por US$ 40 mil

Correcciones. Una página del texto, con las marcas del autor.

Na matéria publicada pelo Clarín, de Buenos Aires, a arrematação do original, datilografado e com correções à mão pelo autor, de A invenção de Morel. 

O livro de Bioy Casares, diz o texto, teve um percurso curioso: o escritor americano Donald Yates, tradutor do primeiro livro de contos de Borges para o inglês, por volta de 1962, conta que Bioy o deu de presente a Borges que, por sua vez, deu-o ao tradutor. Anos depois, em uma visita a Buenos Aires, Yates pediu ao próprio Bio que autografasse e lhe dedicasse o exemplar.

Segundo Daniel Martino, a inspiração de Bio Casares não foi A ilha do Dr. Moreau, mas sim, Julio Verne - no original, Morel se chama Guerin, e Faustine, Honorine, "como a esposa de Julio Verne".

Comentários

  1. La nota “Pagaron U$S 40.000 por un manuscrito de Bioy Casares”, publicada en la sección “Cultura” de Clarín el día 12 de junio, altera completamente mis palabras. Bioy no “acostumbraba a cambiar sus escritos todo el tiempo”: excepcionalmente lo hizo en La invención de Morel, obra de transición entre estéticas. El Castillo de los Cárpatos de Verne es una las principales, no la única, inspiración de la novela, mucho menos “filial” respecto de La isla del Dr. Moreau de lo que afirma Borges. En el texto de Christie's, Morel se llama “Guerin”; Faustine, “Justine”. Con Guerin, Bioy aludía al poeta Charles Guérin y a la novela Charles Guérin; Roman de moeurs canadiennes, de P. Chauveau. A último momento, decidió dejar caer el “Guerin”, por ser un apellido de pronunciación ambigua en español, y lo reemplazó por “Morel”, apellido de Honorine, la mujer de Verne. El Justine de la primera versión viene a confirmar, a través del juego Justine/Honorine, esa primera forma de saludo a Verne, innecesaria al rebautizar “Morel” al inventor. DANIEL MARTINO

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    Respostas
    1. Estimado Daniel, Gracias por su lectura y comentario. Se quieres, puedo copiar su mesaje y postarlo, en español mismo.

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  2. La nota “Pagaron U$S 40.000 por un manuscrito de Bioy Casares”, publicada en la sección “Cultura” de Clarín el día 12 de junio, altera completamente mis palabras. Bioy no “acostumbraba a cambiar sus escritos todo el tiempo”: excepcionalmente lo hizo en La invención de Morel, obra de transición entre estéticas. El Castillo de los Cárpatos de Verne es una las principales, no la única, inspiración de la novela, mucho menos “filial” respecto de La isla del Dr. Moreau de lo que afirma Borges. En el texto de Christie's, Morel se llama “Guerin”; Faustine, “Justine”. Con Guerin, Bioy aludía al poeta Charles Guérin y a la novela Charles Guérin; Roman de moeurs canadiennes, de P. Chauveau. A último momento, decidió dejar caer el “Guerin”, por ser un apellido de pronunciación ambigua en español, y lo reemplazó por “Morel”, apellido de Honorine, la mujer de Verne. El Justine de la primera versión viene a confirmar, a través del juego Justine/Honorine, esa primera forma de saludo a Verne, innecesaria al rebautizar “Morel” al inventor. DANIEL MARTINO

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