Escrever a mesma língua em países diferentes carrega, automaticamente, uma distância que se impõe pela cultura de cada um. Segundo o brasileiro Flavio Cafiero, as diferenças podem ser um acréscimo em vez de um obstáculo. "Embora a língua seja a mesma, o ritmo e a pronúncia são outros e isso é uma delícia", disse. O escritor partilhou, ainda, a história de uma altura da sua vida em que lia muitos autores portugueses e uma professora sua notou que a sua leitura e escrita estavam a ser influenciados "nas vírgulas, no estilo, em tudo".
Artigo publicado no caderno Ipsilon, do português Público, que pode ser lido aqui. O debate aconteceu na Fundação José Saramago, em Lisboa.
Comentários
Postar um comentário