Desonra J. M. Coetzee Tradução: José Rubens Siqueira Companhia das Letras, 2000 248p. David Lurie é um bôer perdido na África. Como nos conta o próprio narrador, Ele fala italiano, fala francês, mas italiano e francês de nada valem na África negra. Está desamparado, um alvo fácil . A África do Sul de Desonra é pós-apartheid (o livro é de 1999, menos de dez anos após o fim do regime). Um mundo estranho para David, professor de literatura, nada empolgado na Universidade ( que já não se interessa pelo seu cultuado Byron . Sua vida é bem, digamos, metódica, o que inclui seus encontros com uma prostituta, Soraya. Na universidade, envolve-se com uma aluna, Melanie. Força bastante a barra, consegue-a mas o envolvimento (consentido) não escapa aos pais da moça e o colegiado. A partir daí, David é tragado pelo momento em que vivemos: é chamado a se arrepender publicamente, mas o faz de forma a não parecer "verdadeiramente arrependido" e a Inquisição universitária n
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