Consegui assistir ao filme dirigido por João Jardim e estrelado por Tony Ramos (Getúlio), Drica Moraes (Alzira), Alexandre Borges (Lacerda), entre outros. Em 1994, assisti à peça no próprio Palácio do Catete e, na mesma época, a minissérie global (e muito boa, tal como o romance de Rubens Fonseca) Agosto. As comparações são inevitáveis, ainda que os enfoques de cada um sejam diversos. O do filme é bem particular: os eventos a partir do atentado da Toneleros sob a ótica do Palácio. Os últimos dias de Vagas, sob o ponto de vista do próprio e de seu núcleo, a esta altura encastelado no Catete. A reconstituição do Rio - desde Copacabana (morava muito perto do prédio da Toneleros) ao clima de tensão que dominava a cidade - é um dos pontos fortes. Em determinado momento, Vargas lembra ser especialista em constituições - "eu mesmo já rasguei duas", ironizando seu papel de ditador (aliás, é curioso como praticamente tratamos os presidentes de 1930-1945 e 1954 como duas...