Balzac, Stendhal e Flaubert dominaram o romance francês no século XIX. Se você nunca leu nada de Balzac, arrisque-se com Ilusões Perdidas, um livro gigantesco, se considerarmos que as quase 800 páginas (estou novamente na coleção organizada por Paulo Rónai, agora na tradução de Ernesto Pelanda e Mario Quintana) da história têm uma "segunda parte", as mais de 600 de Esplendores e misérias das cortesãs. Se você pensa em ser um escritor, ou já o é, além de uma aula de como construir tramas, como expor suas ideias e, principalmente, como criar personagens, irá se deparar com uma visão bastante cruel e precisa do meio literário e jornalístico: A vida literária tem também seus bastidores. Os êxitos roubados ou merecidos, eis o que a plateia aplaude; os meios, sempre repugnantes, os comparsas degradantes, a claque e os encarregados da maquinaria, eis o que os cenários escondem. Não é difícil perceber que o jornalismo e os jornais não são levados em muito alta considera
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