É o primeiro posto deste blog sobre Thomas Mann. Dele já li Os Buddenbrook, As confissões do impostor Felix Krull, Morte em Veneza e José e seus Irmãos. Mann não é um escritor "fácil", e nesta visita ao mito do Fausto, o leitor encontrará longas discussões sobre arte, teologia, teoria musical, filosofia, entre outros aspectos. Mas isso não deve intimidá-lo; pelo contrário: à medida em que se avança, a narrativa vai se tornando mais dinâmica - como nos demais romances do autor. A ideia de Fausto já havia sido objeto do romance Mephisto, de Klaus Mann, seu irmão. Publicado em 1936, já sob o regime nazista e antes do início da Segunda Guerra, tinha como foco o ator de teatro Hendrik Höfgen, baseado em seu ex-genro Gustav Gründgens. O nazismo é parte integrante do enredo deste romance, do qual me lembro mais da adaptação ao cinema por István Szábo, com o grande Klaus Maria Brandauer no papel-título, do que do livro propriamente dito. Thomas, na verdade, é um ex-nac
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